Olimpíadas Especiais Brasil valoriza a presença das mães no desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual

Neste Dia das Mães, a entidade convida duas mães para compartilharem o amor pelos filhos

Mais do que trabalhar no desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual por meio do esporte, a OEB (como é conhecida as Olimpíadas Especiais Brasil) também auxilia no âmbito familiar, sobretudo, com as mães, que são parte importante no crescimento dos atletas. Considerando a chegada do Dia das Mães, a OEB convidou duas mães para contarem como foi ver a evolução dos filhos após iniciarem os treinamentos com a entidade. De realidades distintas, Alda Moura, mãe da Graziele Moura, mora em Pesqueira (PE) e Simone Cervantes, mãe do Paulo Cervantes, vive em Jundiaí (SP), mas compartilham do mesmo sentimento: ambas sentem orgulho de seus filhos conquistando medalhas nas competições promovidas pela Olimpíadas Especiais Brasil. Simone comenta como foi ver o Paulo participar da disputa de natação dos Jogos Mundiais Special Olympics 2019, em Abu Dhabi, considerada a maior competição esportiva do mundo, atrás apenas das Olimpíadas: “Foi maravilhoso. Trouxe desenvoltura para ele, porque foi a primeira vez que ele ficou tanto tempo (15 dias) longe da família e ele se sentiu bem. Foi muito bom para sua autonomia e autoestima.”Em relação às mudanças no comportamento após os filhos iniciarem os treinos com a OEB, as percepções são diferentes. Alda notou a Grazi “mais responsável e mais calma”, já Simone observou o Paulinho mais sociável. “Através do esporte, ele floresceu. Fez muitos amigos e começou a expressar o que ele sente”, conta.“Eu aprendo cada dia mais com a Olimpíadas Especiais Brasil e na forma de ajudar minha filha a crescer”, comenta Alda sobre o papel do Programa Saúde e Família da OEB – o maior programa de saúde do mundo com foco em pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. Simone complementa: “Sempre tem os Encontros de Família, onde a gente pode trocar experiências com palestras e eventos para juntar as famílias. É muito bom estar com pessoas que sentem o que a gente sente.” Por fim, elas foram convidadas a deixar um recado para as outras mães de pessoas com deficiência. “Acreditem e amem! Apesar das dificuldades e dos desafios, procurem sempre apoiá-los e incentivá-los a praticar esporte e a arte”, diz Simone. Alda complementa, desejando que “as mães incentivem seus filhos a participarem das Olimpíadas Especiais Brasil e que eles possam correr atrás de seus sonhos, porque é muito bom”. SOBRE OLIMPÍADAS ESPECIAIS BRASILProjeto global sem fins lucrativos, a Special Olympics é um movimento mundial centrado no desporto, fundado em 1968 por Eunice Kennedy Shriver – irmã do 35° presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Trata-se de uma organização internacional criada para apoiar pessoas com deficiência intelectual a desenvolverem a sua autoconfiança, capacidades de relacionamento interpessoal e sentido de realização por meio do esporte.Acreditada pela Special Olympics International, as Olimpíadas Especiais Brasil atuam nas seguintes modalidades esportivas: atletismo, águas abertas, basquete, bocha, ciclismo, futebol, natação, handebol, ginástica rítmica, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia e judô; além dos Programas: Atleta Líder, Escolas Unificadas, Atletas Saudáveis, Atletas Jovens, MATP (Programa de Treinamento em Atividade Motora) e Famílias. Tendo o país quase 6 milhões de pessoas com deficiência intelectual, as Olimpíadas Especiais Brasil possuem 44 mil atletas treinando.FilosofiaA Special Olympics tem como filosofia dar oportunidade a todos os atletas, independente do nível de habilidade, promovendo diversas competições, nas mais diferentes regiões do mundo, durante todo o ano. O programa é conduzido por voluntários e, por meio de treinamentos esportivos e competições de qualidade, melhora a vida das pessoas com deficiência intelectual e, consequentemente, a vida de todas as pessoas que as cercam.EmbaixadoresA Special Olympics conta, em nível local e global, com uma série de embaixadores que vestem a camisa do movimento e ajudam a levar adiante a causa. No Brasil, as OEB dispõem de nomes como os jogadores de futebol Cafu, Ricardinho, Romário, Zico, Lucas Moura e Willian Bigode e a jogadora de vôlei Jackie Silva. No mundo, além de nomes importantes do esporte, com destaque para Michael Phelps, há artistas como Avril Lavigne, Brooklyn Decker Roddick, Charles Melton, Eddie Barbanell, Maureen McCormick, Chris Pratt e Katherine Schwarzenegger.

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